Nos últimos textos, aprendemos sobre as vantagens dos robôs colaborativos e a família de cobots da Universal Robots. A seguir, temos um breve resumo da legislação vigente a respeito de robótica industrial colaborativa, bem como das funções de segurança em robôs colaborativos da Universal Robots.
Os robôs colaborativos possuem 15 funções de segurança ajustáveis, limitando:
Os principais perigos associados aos robôs colaborativos são:
Publicada no ano de 2016, a ISO/TS 15066 é uma especificação técnica para segurança de sistemas robóticos colaborativos. É um documento de apoio às normas ISO 10218-1 e ISO 10218- 2, e visa à redução de restrições na interação entre humanos e robôs, bem como a orientação para operações colaborativas entre estes.
Sistemas robóticos industriais geralmente tendem a separar pessoas de robôs, de modo a evitar danos e lesões. Porém, com os recentes avanços tecnológicos, há uma tendência crescente de unir de forma segura a potência e a precisão dos robôs com a inteligência para a resolução de problemas dos humanos, o que poderá aumentar de forma significativa a produtividade da indústria.
Durante os trabalhos nas normas para segurança de robôs industriais (ISO 10218-1 e ISO 10218-2), surgiu uma questão conceitual: se uma aplicação não puder machucar ou ferir uma pessoa, por que não permitir o contato? Como consequência dessa questão, a ISO 10218 passou a discutir quatro técnicas para operação colaborativa. Os trabalhos na ISO/TS 15066 foram iniciados com a ideia de que, na eventualidade de haver qualquer contato acidental entre pessoas e máquina, não pode haver dor ou lesão.
Os tópicos abordados pela ISO/TS 15066 incluem:
A ISO/TS 15066 é uma ferramenta de estímulo à inovação e a investimentos na tecnologia de robótica colaborativa. Fornecendo orientação a projetistas e usuários de robôs industriais para ampliar a interação entre pessoas e sistemas robóticos em ambientes industriais, ela une produtividade e segurança.
Publicada em 2018, visa esclarecer os requisitos técnicos necessários ao trabalho seguro com robôs industriais colaborativos e robôs tradicionais em aplicações colaborativas, à luz da interpretação técnica da NR-12.
Segundo ela, operadores e robôs podem trabalhar próximos, e contato físico entre eles pode ocorrer, eventualmente, desde que seja de forma segura. Nestas condições, a convivência simultânea de robôs em aplicações colaborativas e seres humanos não acarreta descumprimento ao disposto na NR-12.
Na verdade, essa “convivência” só pode acontecer se assim for indicado por uma ampla Apreciação de Riscos. Isto é realizado conforme especificado na norma ABNT NBR ISO 12100, considerados os parâmetros da ISO/TS 15066. Inclusive, é igualmente importante ressaltar que as soluções de segurança devem também ser especificadas a partir da realização de uma apropriada Apreciação de Riscos, observando a referida norma (ABNT NBR ISO 12100).
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